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Um percurso pelas imagens de Neruda no cinema e no teatro é fruto do pós-doutoramento da pesquisadora e artista Sara Rojo (UFMG) na Cineteca Nacional de Chile, realizado no ano de 2019.

Neste livro, Sara Rojo faz um percurso por importantes produções artísticas - cinematográficas, documentais, teatrais, poéticas - que tiveram como principal referência a imagem de Pablo Neruda. Tais como: os filmes Ardiente paciencia (1983) de Antonio Skármeta e O carteiro e o Poeta (Il Postino, 1994) de Michel Radford, que se originaram a partir do romance de Skármeta (1985); também os filmes Neruda fugitivo (2014) de Manuel Basoalto, Neruda (2016) de Pablo Larraínas obras teatrais Neruda viene volando (1991) de Ictus-Jorge Díaz, Un ser perfectamente ridículo de Flavia Radrigán (2006) e La rabelión de la alegria (2006) de Marco Antonio de la Parra; diversos produções audiovisuais documentárias sobre a vida de Neruda. Além do legado poético deixado pelo grande poeta chileno, como Plenos poderes (1963), Canto general (1984), Confieso que he vivido (1985), Odas elementales (2005), La poesía no habrá cantado en vano (2001), entre outros.

 

A partir de uma análise crítica dessas referências, Sara Rojo investiga as diversas facetas da imagem do grande poeta chileno, construções controversas que se relacionam com a imagem e a memória do próprio Chile e do continente latino-americano.


Trecho do prólogo do livro:
“Se a memória coletiva se constrói a partir da vivência comum, a memória nacional é uma elaboração maior, que se aninha a partir da reflexão e se instala nos saberes que nos acompanham enquanto cidadãos. Um dos grandes aportes deste livro é que tem a virtude de transcender a memória individual e a coletiva e levar-nos, a partir da imagem e da palavra, a novas possibilidades de leituras sobre Neruda e novos relatos sobre a identidade chilena.”

Por Mónica Villarroel Márquez - Diretora da Cineteca Nacional do Chile.


Trecho do epílogo do livro:

"Sara rojo consegue apontar como o autor é visto pelos artistas, autores, cineastas, críticos, diretores, dramaturgos. Rojo demonstra como o autor se fez presente em seu tempo e como também marcou outros sujeitos em seu contexto e fora dele, gerlando imagens que estão conectadas com momentos distintos de sua existência. [...] o olhar crítico de Rojo cobre uma lacuna sobre o lugar que ocupa a imagen do autor não só no camppo poético, mas na narrativa e, principalmente, na cinematografia latino-americana, bem como na dramaturgia e nos processos espetaculares."
Por Marcos Alexandre - professor titular da Faculdade de Letras da UFMG/CNPq.

Sara Rojo é professora titular da faculdade de letras da UFMG/CNPq, diretora de teatro, artista e pesquisadora latino-americana. Possui graduação em Letras pela

Pontificia Universidad Católica de Chile (1979), mestrado (Master of Arts) pela State University of New York (1989), mestrado (Magister en Letras Hispánicas) pela Pontificia Universidad Católica de Chile (1985) e doutorado em Literaturas Hispânicas pela State University of New York (1991). Realizou três pós-douto rados: na Università degli Studi di Bologna (2001), na Universidad de Chile (2007) e na Cineteca Nacional de Chile (2019). É bolsista de produtividade do CNPq, professora Titular da Universidade Federal de Minas Gerais. Atua na área de Estudos Latino-Americanos com ênfase em Crítica e Direção Teatral. Suas últimas direções teatrais são: Hilda Penha (Teatro-Vídeo), de Isidora Stevenson, (2021) e A mulher porca, de Santiago Loza (2021).

 

 Exercendo diversas funções, Sara Rojo possui outros livros publicados pela Javali:

--> A mulher porca , de Santiago Loza (2021). Apresentação em parceria com Gabriela

Figueiredo.

--> Mulheres Míticas em performance. Dramaturgias: O Deszerto e Classe  (2020).

Coorganização: Felipe Cordeiro.

--> Dramaturgias e Pulsões Anárquicas  (2019). Coorganização: Elen de Medeiros.

--> Escola  (2018), de Guillermo Calderón. Tradução em parceria com Assis Benevenuto.

--> Dramaturgias de [Re(e)xistências]: A mulher que andava em círculos e Happy hour

 (2018), de Éder Rodrigues e Marcos Alexandre. Texto crítico sobre montagens do

grupo Mayombe.

--> Dramaturgia de Belo Horizonte: primeira antologia  (2017). Orientação de pesquisa.

--> Teatro Latino-americano em diálogo: produção e visibilidade  (2016). Autora.

 

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Ficha técnica:

Peso: 250g

Tamanho: 11,5 x 21 cm

Nº de páginas: 228

ISBN: 978-87635-15-6

Ano: 2021

Projeto gráfico, capa e diagramação: Vitor Carvalho

Fotografia de capa: Felipe Portella
Fotografia de verso de capa: Sebastião de Pádua
Fotografia da autora orelha: Álvaro Rojo de Pádua.

Um percurso pelas imagens de Neruda

SKU: 978-65-87635-15-6 
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