top of page

Sobre o livro:

 

É uma biografia da atriz Teuda Bara, do Grupo Galpão (BH). O livro, além da voz da própria Teuda, traz a voz de João Santos, o autor, que vai nos guiando entre várias histórias e uma incrível seleção de fotos do arquivo pessoal da atriz.

 

Teuda Bara:

 

Teuda Magalhães Fernandes. Baleia, dona doida, a gordinha, a ama, a vadia e a mãe, maconheira, hippie, bruxa – Teuda Bara é uma atriz mineira. Essa senhora, que acaba de completar 75 anos de idade, é folclore em Belo Horizonte. Em 1973, Teuda largou a vida suburbana e o destino de boa noiva, boa esposa e dona de casa, para ingressar na Universidade Federal de Minas Gerais, num antro de desbunde e contra-cultura. Participou das vanguardas mineiras do teatro, nos anos 70, nos anos mais duros da ditadura militar. Em 1982, quarentona, mãe de 2 filhos pequenos, ela se junta a uma molecada de 20 e poucos para fundas o Grupo Galpão. Em 2004, quando o Grupo já era um dos mais respeitados do Brasil, e mundialmente reconhecido, Teuda, com mais de 65 anos e mais de 100 quilos, mais uma vez larga tudo e, sem falar uma palavra de inglês ou francês, torna-se integrante do Cirque Du Soleil, a maior Cia. circense do mundo. Lá, é aplaudida de pé, ganha dinheiro, perde dinheiro, cresce saudade, rompe contratos e volta. Livre e louca. Sempre.

Volta para o Galpão e para a cidade que viu crescer e com a qual cresceu. Nos palcos e nas plateias, onde sua gargalhada ecoa.  “Teuda Bara: Comunista demais para ser Chacrete” é, mais que um perfil biográfico, uma homenagem, um tributo e um aplauso a uma mulher e uma geração que teve (e tem) a coragem de romper com paradigmas, preconceitos e padrões. Não é uma biografia careta, nem poderia ser. Convoca a voz da própria, exímia contadora de casos, para tentar capturar a essência da transgressão colorida e alegre dessa mulher.

 

O autor:

João Santos é escritor e jornalista graduado pela UFMG. Atuou por muitos anos na assessoria de comunicação de diversos coletivos teatrais da cidade, entre eles, o Grupo Galpão, onde conheceu e se tornou amigo da atriz Teuda Bara. “Comunista demais para ser Chacrete” começou a ser escrito como trabalho de conclusão de curso do jornalista, quando ele estagiava no Galpão.

 

Além de seu trabalho como atriz, Teuda é uma personalidade muito conhecida da noite, dos bares e das plateias mineiras. Quem convive com ela, um pouco seja, logo percebe que, além de saber viver a vida, ela tem o dom para contar casos e histórias que viveu. Foi percebendo isso que João teve o desejo de escrever um livro sobre sua vida: “Eu acredito que toda história é uma versão da história. Para escrever a obra, conversei com várias pessoas, mas o que me norteava era sempre a visão da Teuda. Quando eu falo sobre ela estou falando, na verdade, sobre nosso país, sobre o teatro, sobre nossas vidas, mas sempre a partir desta perspectiva livre e libertadora que Teuda carrega”.

 

O respeito ao ponto de vista de Teuda fez com que o autor optasse por, na obra, intercalar uma narrativa em terceira pessoa, tipicamente jornalística, com diversos relatos em primeira pessoa, levando para o papel as deliciosas versões de Teuda sobre sua história, que muitas vezes se confunde com a história recente do país.

 

Ficha técnica:

 

Peso: 500g
Tamanho: 21 x 15 x 2 cm

Nº de páginas: 240
ISBN: 978-85-5876-001-0
Ano: 2019

Projeto gráfico e diagramação: Estúdio Lampejo

Teuda Bara: comunista demais para ser Chacrete - João Santos

SKU: 978-85-5876-001-0
R$ 60,00Preço
    bottom of page