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Brasis reúne 20 dramaturgias selecionadas por meio da Convocatória Brasis – Seleção Nacional de Dramaturgias Inéditas, que recebeu mais de 250 inscrições de todo o país. As obras, representativas das cinco macrorregiões brasileiras, compõem um panorama múltiplo da escrita teatral contemporânea. Os textos estão distribuídos em três volumes — Brasis Vol. 1, 2 e 3 —, cada um com 224 páginas.  A curadoria do projeto Brasis foi realizada pelos artistas e pesquisadores: Anderson Feliciano, Assis Benevenuto, Soraya Martins e Marcos Coletta.

 

O volume 2 traz os/as seguintes autores/as e suas respectivas dramaturgias:

 

A liturgia profana de Airam, de Quiercles Santana (PE)

Um auto de Natal profano, que se passa no século XVI, no fictício Reino de Al’Jarrir, aos pés do Monte Balestra. Texto livremente inspirado nos evangelhos e nos escritos de Rabelais.

Quiercles Santana (São Lourenço da Mata – PE, 1974) é ator, encenador, dramaturgo, preparador de elenco e professor formado pela Universidade Federal de Pernambuco. Vive no Recife, onde desenvolve sua investigação sobre a cena com diversos coletivos e artistas independentes.

 

Papel Passado, de Telma Fernandes (MG)

Em 1973, sob o regime Médici, Nara, esposa de um desaparecido político — morto sob tortura, mas oficialmente declarado foragido — enfrenta as consequências de não poder provar a morte do marido. Lutando pela sobrevivência e pelos direitos da filha, ela é forçada a negociar com o inquilino do casal, irmão de um torturador e possível delator. No embate entre ambos, emerge o retrato de uma sociedade sufocada pela repressão política, moral e sexual da ditadura.

Telma C. Fernandes (Abre Campo – MG, 1963) é Mestre em Letras pela UFMG, graduada em Filosofia e Psicologia com especialização em Direção Teatral. Atua como artista pesquisadora. Desenvolve trabalhos em teatro contemporâneo com destaque para dramaturgia, encenação e coordenação de estudos em iluminação cênica.

 

Aqui é um bom lugar pra ser cachorro, de Allan Jacinto Santana (GO)

Um homem jovem narra algumas histórias enquanto espera o trem passar.
 

Allan Jacinto Santana (Anápolis – GO, 1990) é formado em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Goiás. Atua como ator, diretor e dramaturgo. Desenvolve trabalhos em teatro, cinema e televisão. Ator e diretor na Cia. Comfome.

 

Miséria, de Monalisa Silva (SP)

Miséria descreve duas tentativas de território brasileiro. Primeiro, uma viagem de ares documentais pela exótica e improvável sobrevivência de personagens que vivem na boca das armadilhas desta terra. Depois, imaginação, mentira e ginga são utilizadas para inventar o passado e o futuro de uma personagem misteriosa.

 

Monalisa Silva (Santo André – SP, 1996) é atriz formada pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo. Atua como performer, dramaturga e roteirista. Desenvolve trabalhos sobre as relações raciais brasileiras, com destaque para a plataforma de pesquisa TDezesseis.

 

O homem que seguiu o sol, de Djaelton Quirino (PE)

Um homem que sonha em ser cangaceiro narra suas desventuras em busca de fazer parte do bando de Lampião. Sem perceber, ele vai revelando uma nova história do cangaço, fazendo parte dela como um ilustre desconhecido.

 

Djaelton Quirino (Betânia – Pernambuco, 1987) é dramaturgo, roteirista e escritor. Pesquisador nas áreas de teatro, circo, literatura e audiovisual e suas intersecções. Cofundador do Teatro de Retalhos (março de 2008). Foi ganhador da 3ª e da 4ª edição do Prêmio Ariano Suassuna de Dramaturgia e do Prêmio Hermilo Borba Filho de Literatura (PE).

 

Quase tudo sobre amor, de Franciele Garcia (RS)

O que uma mulher negra pode falar sobre o amor? Ela se vê em conflito, pois, apesar de conhecer o amor na teoria, percebe-o, na prática, inalcançável para corpos como o seu. Apesar da dor, apresenta pistas de esperança para que a dignidade de amar e ser amada seja possível para todas as pessoas. A obra faz uma conexão entre os escritos de bell hooks — em Tudo sobre o amor: novas perspectivas — e relatos pessoais contemporâneos sobre o amor.

 

Franciele Garcia (Pelotas – RS, 1995) é atriz, dramaturga, professora, pesquisadora e ativista feminista. Doutoranda e mestra em Artes Cênicas pela Universidade do Estado de Santa Catarina, investiga o Teatro Feminista Aquilombado como espaço de resistência. É co-criadora do Coletivo Barbotinas e integrante do IXPIA Coletivo Autônomo Lambeiro da Grande Florianópolis.

 

A vista, de Andrezza Rodrigues (SP)

Mesclando a ausência paterna e a falta materna, que vão aumentando com o tempo, ELA é surpreendida pelas experiências da vida. A descoberta do afeto — e da sua ausência por ser uma menina negra — é uma das camadas da vida desta menina. Quem é ela na escola, na periferia, com a família e com os amigos? Quem podemos ser diante das experiências que a vida nos convoca a viver?

 

Andrezza Rodrigues (São Paulo – SP, 1993) é formada em Fotografia pela Universidade Paulista e possui especialização em Dramaturgia pela Faculdade SESI-SP de Educação. Atua como dramaturga e desenvolve trabalhos que exploram temas como mitologia grega, periferia e teatro negro. Seu trabalho se destaca pelo uso da poesia concreta e marginal na produção dramatúrgica, encenada pelo grupo Tô em Outra Cia de Teatro.

 

Ficha técnica:
Peso: 410g
Tamanho: 18,5 x 12 x 0,4 cm
Nº de páginas: 224
ISBN: 978-65-87635-55-2
Ano: 2025
Projeto gráfico: Amanda Goveia e Vitor Carvalho
Capa e diagramação: Vitor Carvalho

Este projeto foi realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte e tem patrocínio da Blip.

Brasis Vol.2 - vários autores

SKU: 978-65-87635-53-8
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